O Cantinho de hoje é uma belezura.. *-* Nem falarei muito.. Só o recado de sempre: ddfnordeste@hotmail.com pra mandar a sua homenagem pra Depois do Fim! Todo mundo sendo lindo e mandando, ok?
Flavia, faça o homem chorar...!
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por @flaay
Sabe aqueles dias em que você acorda e para pra pensar em quem realmente faz falta na sua vida e chega a irremediável conclusão de que as melhores pessoas estão longe? Pois então, hoje eu acordei assim. E me deu uma vontade imensa de parar de pensar e começar a retribuir o bem que pessoas que eu nem conheço pessoalmente me fazem, sem pedir absolutamente nada em troca. E eu decidi começar por ele, por duas razões:
1) Ele é uma dessas pessoas.
2) Ele me apresentou a DDF.
No fim, vocês vão descobrir quem é o protagonista dessa história.
Há algum tempo atrás, a DDF surgiu na vida dele. No começo, eu confesso que achei que havia um certo exagero na admiração que ele tinha pela banda e praticamente não me interessei em conhecer o som, porque além de tudo eu não ligava muito pra bandas independentes. Atitude idiota, eu sei. Mas, por sorte, na minha vida a primeira impressão nunca é a que fica. Depois de um tempo, eu comecei a perceber que o carinho e o respeito que ele tinha com a DDF era algo muito verdadeiro e espontâneo e mesmo que eu não quisesse, eu me senti contagiada por esse sentimento tão intenso. Me lembro que a primeira música que ouvi foi 'Filme B'. E me arrependi profundamente por não ter ouvido antes. Daí em diante, foi baixar a discografia, mandar pro Ipod e mostrar pra todo mundo a grandiosidade do trabalho da DDF.
O fato mais curioso até então foi a maneira como ele conseguiu ser notado pelo pessoal da banda. E eu digo isso, porque hoje em dia é muito difícil manter uma relação tão próxima com o ídolo, seja uma banda conhecida no Brasil inteiro ou seja uma banda independente. Eu acompanhei o crescimento de muitas bandas que hoje são reconhecidas nacionalmente e dá pra contar nos dedos aquelas que de fato, levam em consideração o esforço que os fãs fizeram no começo da carreira pra colocar eles onde estão hoje. Ponto pra DDF: eu desconheço qualquer outra banda que demonstre tanto carinho com os fãs.
A cada novo show, a cada nova foto, a cada nova campanha era mais nítido que ele tinha feito algo que, pra mim, define o significado de fã: tornou o sonho da banda, o sonho dele. Demonstrei muitas vezes o quanto o admirava por representar melhor do que ninguém uma geração de jovens que se apaixonam todos os dias por algo que realmente pode mudar suas vidas: MÚSICA.
E todas as razões que me trouxeram aqui hoje me remetem a essa idéia. Música sempre ajuda, não importa pelo que você esteja passando. Uma parte da história que eu não contei explica exatamente isso: quando eu ouvi a DDF, muita coisa mudou dentro de mim exatamente no momento em que eu precisava de uma mudança. "Nada é pra sempre" marcou pra mim o fim de uma história longa e complicada e de certa forma, me serviu como uma válvula de escape pra esquecer tudo aquilo que eu não queria lembrar. Depois do Fim: vocês são inacreditáveis.
Escrevi isso em um texto um dia, e acho que funciona perfeitamente pra explicar o que vocês significam pra mim: "Me ensinaram que sempre existe algum lugar ou alguma coisa que se transforma em refúgio quando o mundo parece pequeno demais para suportar tanta dor." E se eu devo isso a alguém, é principalmente a ele, que me mostrou como coisas simples podem fazem uma diferença enorme se você acreditar naquilo com todo o seu coração.
Obrigada Depois do Fim, obrigada Rogério Fialho. Do lado de cá, alguém que aprendeu a acreditar em sonhos que se realizam todos os dias, graças a vocês.
Flavia Caner - @flaay
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