segunda-feira, 11 de julho de 2011

Hangar 110. 10/07/11. por Rogério Fialho.

    Isso aqui só seria postado amanhã. Mas eu tenho a boca grande, comentei no twitter que estava com a resenha em mãos e a Jess fez o seguinte comentário:



    Pode me xingar de viado, não resisti e tô postando agora. Sabe, eu tenho um bom coração. Haha. Confesso que esse é um dos momentos que eu mais espero depois dum show da DDF, já falei outras vezes, mas repito: esse cara me transporta pro show! Espero que ele consiga fazer isso com quem também não pode ir nos shows, ou ainda faça lembrar aqueles que foram, os bons momentos. 

   É isso, curtam, lembrem.. Hangar 110, 6 anos da Depois do Fim, por Rogério Fialho!
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foto por @nahservilha

    Hey mundo DDF, seria egoísmo da minha parte tentar contar um pouquinho do show que rolou no Hangar 110 né?

    Certamente cada um teve as suas emoções, os seus momentos de histeria e um grau elevado de ansiedade, mas mesmo assim vou tentar colocar aqui aquilo que eu pude notar, acompanhar e viver.

   Há seis anos atrás, surgia algo, que para a maioria de nós, hoje é essencial. Sim, a Depois do Fim está presente mais do que nunca em nossas vidas, de um modo indireto ou direto. Seja com músicas, brincadeiras, momentos sérios ou até tudo isso junto.

   Dia 10 de julho de 2011 – Data que vai ficar gravada na memória de cada um, estando ou não no Hangar, assistindo de perto ou só acompanhando os vídeos. 

    O mais legal de chegar pra assistir ao show da DDF é: Perceber que grande parte das pessoas você já conhece, logo, isso se torna uma festa em família, em que a ansiedade de um, afeta ao próximo, o sorriso de um, impulsiona o sorriso do outro. E olhando por fora desse círculo, claramente se percebe que não existe diferenciação entre essa grande família.

  Seis anos, uma estrada percorrida com muitas batalhas, com vários obstáculos ultrapassados, algumas quedas, mas com um retorno triunfal. E pra muitos que possam não acreditar, a bandinha de menina causa um impacto FODA NE? São seis anos andando com as próprias pernas, sem usar o sucesso de outras bandas pra crescer, sem criar intrigas, apenas fazendo música e cativando pessoas, APENAS.

    Vamos aos shows propriamente ditos.

    Eu não vou poder comentar sobre a primeira banda, porque quando entrei no Hangar eles estavam tocando a última música, então, me desculpem tá?

   A segunda banda do dia: PS Outono – gente, fala sério, O QUE É ESSA Bibiana Lorscheiter? Quando o som não agrada, você fica: aaaa, bacana, legal, bonitinha a guria. Mas dessa vez foi bem diferente. Belas melodias, belas letras, arranjos muito bem elaborados. Porto Alegre realmente é um celeiro para bons músicos.

    Pude notar a reação de muitas pessoas, e vi muitos olhos brilhando com a apresentação de gala da Ps Outono.

    E as participações especiais: @preta_ddf (PRETA EU TE AMOOO..PRETA EU TE AMOOO) e do @japoneis_poneis sem comentários pra vocês viu. Parecia que eles tocavam juntos a um bom tempo.

    Eu deveria manter a imparcialidade, mas deixo isso pra depois e tenho que dizer: Apreciem o trabalho da Ps Outono. Nesse mundo com tanta música inútil, fútil, vulgar, que acha que falar de mulher rebolando e que sei lá quem é foda...as composições da Bibiana Lorscheiter são dignas de aplausos. E se alguém me questionar: Aaaa, você tá pagando pau.. Eu digo que estou mesmo, já que a música é ótima. 

   Foi um daqueles shows que quando acaba você quer apertar o play para assistir de novo. 

    Tenho certeza absoluta que TODOS presentes no Hangar 110 já começaram o coro: VOLTA Ps OUTONO, VOLTA.

    Terceira banda do dia: Catallise – Pelas minhas contas, esse foi o segundo show que presenciei das meninas. E que responsabilidade tocar no Hangar hein? Quantas vezes a Catallise já tocou no Hangar, umas 10 ou 15? Não né, foi a primeira, mas o desempenho foi muito bom, e o nervosismo da primeira música passou, ai pronto. Ficaram a vontade e souberam desenvolver bem seu show, e teve sintonia com o público.

    Muita gente cantando junto, pulando e agitando mesmo. Não é a toa que foram convidadas pra tocar nesse dia mais que especial.
Aproveitaram muito bem a chance que tiveram, com um som redondo e bem ensaiado.

   Agora é aguardar os próximos shows das meninas e sentir o quanto elas estão melhorando.

  Quarta banda do dia: Condessa Safira – Confesso que ainda não tinha escutado as músicas da banda, mas gostei. Achei que pra uma banda com uma guitarrista só, não houveram buracos e tudo rolou bem. Músicos bem animados sobre o palco e incendiaram a platéia, que cantaram todas as músicas e se divertiram bastantes com a performace da vocalista. No geral, foi bem agradável, riffs bons e contagiantes e uma pegada pra cima. Dificil de ficar parado. Curti bastante.

    Quinta e última banda do dia: Depois do Fim – Ainda me pergunto: Da onde aparece tanta gente? Da onde surge tanta gente? Ainda não descobri isso, mas só pra começar, e usar algo que parece clichê: Foi lindo, um dos melhores shows que eu já presenciei, e olha que já vi muitas bandas, como: Paralamas do Sucesso, Los Hermanos, NxZero, Gloria, Fresno, Pitty, Charlie Brown Jr, CPM22, Lulu Santos, etc. 

    Pra começar, eu juro que tentei fazer algo imparcial, tentei apenas relatar o que eu vi nesse show. Conclusão: Ficou uma coisa horrível, e explico o porque.
Tentei separar as situações em que vivo: (1) um show lindo e (2) meus problemas familiares, mas dividir isso é como se faltasse um pedaço de mim, então, vou deixar fluir e escrever tudo aquilo que aconteceu pra mim. Você tem a chance de parar por aqui e saber que em resumo, foi um dos melhores shows da Depois do Fim, ou pode continuar lendo por sua conta e risco. Não aceito reclamações, xingamentos e nem atormentar a Tita, pedindo pra me “demitir”. Ok? =D

    Com o setlist recheado de músicas, antigas e atuais, a DDF nos contemplou com: (1) Tarde pra dizer,(2)  Desculpa, (3) Ainda hoje, (4) Memórias, (5)  Onde foi que eu errei, (6) Filme b, (7) Canção pra te guardar, (8) Me tira daqui, (9) Nada é pra sempre, (10) Dissonante, (11) Sei que um dia e (12) Clichê.

    Pra quem esperava só mais um show, se enganou, e percebemos isso logo na intro. Diogo disse que tinha preparado algo FODA..dito e feito. O acréscimo do pedal duplo ficou muito bom e deu uma pegada de metal.

    Era algo do tipo: Se preparem, porque vem coisa boa por ai e vocês vão se surpreender.

    E o que aconteceu? Aconteceu que tivemos um dos melhores shows da DDF.
Pelo menos pra mim foi um dos melhores, já que diversos flashes passaram pela minha cabeça, pequenos filmes de cada instante de shows passados, de brincadeiras e maratonas, twitcans, e até os problemas que são sérios sumiram por alguns instantes.

   Era uma verdadeira festa, com direito a bolas voando pelo Hangar (que dia a Vans e a Jess, que tomaram centenas de boladas), spray e gritos histéricos dos DDFãs. Esse negócio de DDFmaníacos ta crescendo...JESUS, se protejam que só tem louco..

  E temos destaques: 

(1) Quem presenciou a música Canção pra te guardar teve um leve susto..Siiiiiim meus caros, o palco da DDF foi invadido, por ninguém menos que Bibiana Lorscheiter, a guria da PS Outono. Agora, como ela subiu no palco é um mistério. Mas a empolgação dela contagiou ainda mais todo mundo presente. Ela cantou (meio sem voz, mas cantou), bateu palma e fez tudo que tinha direito.

(2) A declaração da Jess para os outros DDFs foi linda: “De todas as bandas que eu já tive, nenhuma fez eu sentir tudo isso que vocês me fazem sentir”. Merecido abraço coletivo e uma saudação vinda dos DDFãs.

(3) Acho que o momento mais lindo, de maior dedicação e de demonstração de carinho. O Hangar inteiro gritando: PRETA EU TE AMO, PRETA EU TE AMO. Nem preciso falar que nossa musa, delícia, ta loco, caiu nas lágrimas né?

    Teve o momento CANTA PLATÉIA: É tocar Me tira daqui que pronto... todos cantam juntos e em uma só voz. Lindo...esses fãs da DDF deveriam gravar um cd também. Baita afinação e sincronia. Lindo, lindo e lindo. 

    Teve mosh, teve Clichê pra fechar com chave de ouro (e as Red Socks foram ao delírio Uhsauhausha).

  Pensei sinceramente em não ir a esse show, porque deixar meu pai no hospital não foi fácil. E ainda pensei: Porraa, vou deixar ele aqui e vou me divertir? Que merda de filho eu sou? Mas sei que ele me quer feliz e forte pra conseguir ajudá-lo daqui pra frente. E uma parte da minha força vem de vocês: Jess, Gabih, Preta, Vans, Diogo e Fuck. 

    Lavei minha alma, me senti amado e confortado. Hoje meus olhos brilham, primeiramente pelos meus pais, mas tenham a certeza que a Depois do Fim é a luz dos olhos de nós fãs, e por mais que seja algo repetitivo, eu não sei descrever todo esse amor. Se nem Shakespeare conseguiu tal proesa, quem sou eu pra fazer isso, maaaaaas, é muito amor, é muita dedicação, e não são alguns invejosos que podem parar ou impedir a Família DDF de seguir em frente.

A cada DDF, fica os parabéns pelos 6 anos.
A cada fã, fica os parabéns também pela determinação e coragem.

    Nossos sonhos estão se tornando reais, está cada vez mais perto, e vou roubar uma frase: NÓS SOMOS GUERREIROS.

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