Sua última aparição foi em agosto.. Acredito que alguns estavam sentindo falta - eu estava. Nosso Roberval tá de volta! E pra quem não tá ligado na importância desse cara, clica AQUI e começa a entender...
Pra quem não foi no show, ou foi e quer lembrar um pouquinho do que rolou, dá uma lida no que ele escreveu porque é bem válido. Mais uma vez, muito obrigada por tudo, Ro! Ah, sobre vídeos e fotos eu nem tô sabendo nada, mas se aparecer alguma coisa esses dias, com certeza irei postar aqui. Bom, vamo pra resenha?
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foto por @leehpunk
Data: 22/10/2011.
Local: Santo André.
Mágica do dia: Show da Depois do Fim.
Resultado: Um sorriso do tamanho do mundo.
Eu diria que não existem lugares pequenos e sim lugares aconchegantes. Pra quem estava no show da Depois do Fim no Tupinikim percebeu isso né?
Um lugar sem muito requinte e sofisticação, mas quem precisa disso quando se tem no mesmo lugar tantas pessoas queridas? Tantos shows incríveis? Pois é.
Antes de qualquer palavra ou tentativa de descrição do que foi o dia 22 de outubro de 2011, fica o meu muito obrigado para cada banda que pisou naquele palco, pequenino palco, mas temos a prova viva que não precisa ser grande pra mostrar respeito. Certo Jess?
Eu não sei se era apenas eu ou se tinha mais alguém com o mesmo sentimento correndo pelo corpo.
Pra ser bem honesto, eu estava nervoso, tenso e com uma saudade gigante de assistir um show da DDF, essa coisa de ficar um tempo distante não funciona. Então, posso dizer que a fase de abstinência é horrível. Ministério dos DDFãs adverte: Show da Depois do Fim causa dependência.
Mas, ninguém quer saber se você estava nervoso Rogério, sua função aqui é outra. Então..
Depois de muito tempo consegui assistir ao show muito, mas muito de perto do palco, eu estava me sentindo quase um DDF uAHSUHASUASA
O set list foi ultra enormemente lindo ó:
1) Ainda hoje.
2) Tarde pra dizer.
3) Canção pra te guardar.
4) Sei que um dia.
5) Clichê.
6) Take it away (the used).
7) Onde foi que eu errei.
8) Nada é pra sempre.
9) Dissonante.
Como a distância entre o palco e os DDFãs era praticamente zero, dava pra ver cada reação, cada sorriso, cada movimento ensaiado naquele momento de inspiração.
Dava pra ver e escutar a Preta fazendo a contagem pro Fuck no começo de algumas músicas.
Cara, esses seis tem uma singularidade ímpar, difícil dizer qual foi o melhor show, porque cada apresentação parece melhor, muito mais encaixado. E isso é o bom de lugares pequenos, digo, aconchegantes. O som fica todo concentrado ali, e você escuta tudo, que nem quando você está no seu quarto ouvindo um cd ou mp3.
Eu sempre digo que quando as coisas são feitas com amor, tudo flui de um modo que há uma mistura de paz e energia concentrada. Você não sabe se pára e reflete: CARALHO eu to aqui perto das pessoas que eu admiro a VIDA ou se pula, bate cabelo ou faz tudo isso junto.
Sobre as músicas executadas, quem sou eu pra tentar falar alguma coisa. Cada um sente de um modo único e distinto. Um C#m é igual pra todos, mas a sonoridade que aquele acorde representa, não tem palavras que definam.
Nem problemas como a guitarra da Gabih que desafinou (que foi trocada rapidinho – isso que dá ser Rockstar....a guria tem umas 50 guitarras pra usar UAHSAUHSHAHS) ou o amplificador que a Vans estava usando não querer ligar (ter o Cunha e o Oddih por perto, trás a maior confiança do mundo). Foram só coisas pequenas perto de um show novamente foda.
Certeza que terão fotos incríveis também, porque teve caras e bocas do Diogo na batera, Preta seduzindo na parede, Jess indo pra galera, Fuck destruindo no teclado, Vans em momentos bate cabelo e Gabih fazendo da guitarra um brinquedinho que até parece fácil de ser usado.
Pra resumir, posso dizer que foi um show muito bom. Com bela sonoridade, bom volume de som, presença de palco linda e sempre ótima relação de troca de carinhos com quem está ali assistindo e curtindo.
Depois do Fim é Depois do Fim: pra quem gosta é uma paixão, um vício e pra quem não gosta é só um motivo ENORME pra ter inveja.
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