Ontem, 19/11, foi dia de show da Depois do Fim. Já li muitos comentários incríveis sobre esse show; tanto dos integrantes da banda, quanto da galera que foi curtir! Bate uma felicidade, um orgulho...
Enfim... Uma das partes que mais gosto no "pós-show" é a resenha. Nosso menino Rogério sempre tem o peito cheio de emoção e, sabe colocar como poucos, todo o sentimento em palavras. Tenho certeza que ele fala por muitos!
Pra alegria ser grande, além da resenha, no final do post tem algumas fotos que já foram divulgadas. A primeira é do LeehPunk, fotógrafo da banda; as que estão no fim são do Daniel Lopes e foram postadas em seu facebook. Aliás, um dos momentos citados pelo Ro foi fotografado pelo Daniel! Ah, esses DDFãs...
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foto por @leehpunk
Quando eu era criança, um professor de música sempre me dizia: “Toda e qualquer apresentação ou show pode se resumir aos primeiros minutos em que os instrumentos começam a soar. Se você começa bem, a tendência é continuar assim e certamente muitos conseguirão entender a mensagem que você quer passar. Agora, se você começar com insegurança, com receio, medo, volte para casa, porque você não conseguirá desempenhar o melhor papel”.
Ai eu me perguntava: Como não ficar inseguro na frente de tantas pessoas? E ele me dizia: “Um show nada mais é que a exteriorização dos seus sentimentos, basta fazer com amor”.
Centro Cultural de São Paulo.
Dia 19 de novembro de 2011.
E mais ou menos uma hora com a Depois do Fim.
Eu sempre lembro das palavras daquele que um dia foi meu professor. Palavras que diziam: O começo é importantíssimo.
E tudo porque cada vez que a Depois do Fim vai subir no palco é uma adrenalina imensa, e ontem no CCSP não foi diferente.
Tá, teve aquele sujeito que apresentou a banda. Metido a engraçadão, com um modelo de roupa esquisito, mas ta valendo.
Na hora que o guri disse: “Com vocês, Depois do Fim”, o lugar veio a baixo, muitas pessoas ali pra assistir, curtir ou só pra ficar de curioso vendo de longe.
O jogo de luzes foi muito bom, com luzes vermelhas, azuis e brancas. Tudo pra deixar a DDF em destaque, e assim que eles começaram a tocar (VSF, que introdução FODA) é estranha a sensação que dá. Sabe quando você começa a passar por uma situação que envolve muita adrenalina? Começa a inquietude, começa a suar e o coração bater muito rápido e forte? Pois é.
O palco era muito bacana, a panorâmica dele também era incrível, tipo um estádio de futebol, com espaço para visualização superior e um espaço logo abaixo (próximo a banda). Tudo muito bem organizado, com cadeiras, caso você conseguisse ficar sentado.
Muitos itens para serem destacados:
(1) Algumas crianças curtiram pra caramba o show. Teve um guri que corria de um lado para o outro, corria pelo palco, tentou roubar o microfone da Preta, parou do lado e ficou olhando pra Jess, corria mais um pouco e nesse meio tempo a mãe dele LOUCA pra que ele parasse... #fail
(2) Teve faixa do novo fã clube da Preta..É, mais uma vez a teta da Preta fazendo sucesso. Bando de fã doido que tem a moral de inventar cada coisa incrível. Dissonante foi interrompida pela Preta pra que a faixa (aquelas de por na cabeça, saca?) fosse mostrada pra todo mundo.
(3) Teve bate cabeça? Siiiim. Teve bate cabelo? Siiiim. Já são marcas de shows da DDF né?
(4) E o mini discurso da Preta mais uma vez digno de aplausos. Não importa se você é branco, preto, azul, amarelo, gosta de meninos ou de meninas, o que importa mesmo é celebrar e difundir o amor, é se divertir com os seus amigos e fazer aquilo que te faz bem.
Tem uma frase do Woody Allen em algum filme que eu não lembro qual, que ele diz “A gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso”. E todos os presentes ontem no show, poderiam estar em qualquer outro lugar do mundo, fazendo qualquer outra coisa, mas escolheram estar ali no CCSP, escolheram acompanhar a banda que gostam. Escolheram compartilhar sua alegria, e o resultado já sabemos né?
Foi realmente emocionante.
Eu só uso a palavra “Emocionante” em raras oportunidades, e o show de ontem foi um desses momentos.
Não consigo explicar o que aconteceu, já parei por algumas horas pra tentar achar um modo de escrever toda a significância do show. Só estando ali pra entender o que eu tento mostrar.
Foi pra mim algo sobrenatural e introspectivo, como se cada verso entrasse no meu corpo e transformasse tudo em paz. Como se cada sorriso me fizesse voar, e cada DDFã ali presente, tornaram-se um só. Uma banda? Não, Depois do Fim já passou desse estágio de simplesmente banda, tem um algo a mais ali, uma vibe maior.
"Te amo tanto, de uma forma tão tremenda e desmedida, que mesmo ao longo de minha vida, não terei tempo suficiente para tanto te amar!"
A música é um instrumento que rompe barreiras, une pessoas e nos faz lembrar de momentos lindos quando ouvimos determinados acordes.
O show de ontem ficará marcado por um longo tempo na minha retina.
Depois do Fim não é só uma banda, mas sim um caminho a ser seguido, e quanto mais nos aventuramos, mais apaixonante fica a missão de acompanhá-los.
Depois do Fim é amor em forma de canção, é perseverança em forma de atitudes.
Quando as coisas parecerem ruins, sempre terá algum show no final de semana, e isso irá transformar sua tristeza em vontade de vencer. Digo por experiência própria.
Boa sorte na caminhada DDF. Tamo junto Preta, Jess, Gabih, Diogo, Vans e Fukuma.
Com todo o amor que houver nessa vida...
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fotos por Daniel Lopes
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